Fertilização In Vitro

O processo de fertilização in vitro envolve a estimulação ovariana na mulher, por meio de uma estimulação dos folículos com medicamentos que tem como objetivo o crescimento de um número maior de  folículos para obtenção de óvulos. Estes folículos no tamanho adequado são aspirados por uma agulha guiada com ultrassom através de uma punção ovariana sob sedação, num processo minimamente invasivo.

A técnica mais utilizada para a fertilização in vitro é a ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides). Nesta técnica, o espermatozoide é injetado dentro do óvulo através de um micro-manipulador, permitindo como resultado a fertilização dos óvulos. Esses óvulos injetados são guardados em uma incubadora e a checagem do resultado das fertilizações acontece de  16 a 20hs após o processo de injeção dos óvulos.

A evolução dos embriões formados, ao longo do período de desenvolvimento na incubadora é checada diariamente até a definição pela transferência a fresco ou pelo congelamento  desses embriões (freeze-all).

A transferência dos embriões para a cavidade uterina acontecerá geralmente entre o 3º e 5º dia de desenvolvimento na incubadora, dependendo do número de embriões formados e da evolução desses embriões.

A escolha pelo número de embriões a serem transferidos segue as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), de acordo com  a idade da mulher. Os excedentes que não forem transferidos podem ser congelados para uma próxima tentativa, caso haja necessidade e o desejo pelo casal. A transferência é um processo simples, indolor e realizado com o auxílio de ultrassom pélvico.

A taxa de gravidez nesse processo pode chegar em até 60%, dependendo de alguns fatores e da idade da mulher.

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